Iniciamos o mês de maio com a festa de São
José Operário que foi instituída por PIO XII em 1955 para dar um protetor aos
trabalhadores e um sentido cristão “a festa do trabalho”. A pessoa de São José,
pai adotivo de Jesus, é descrita pelo evangelista Mateus como um homem justo e
que exercia a profissão de carpinteiro.
Deus Pai quis que seu Filho Jesus nascesse no seio de uma família e que
exercesse uma profissão como homem, assim encontramos os conterrâneos da
Família de Nazaré admirados e diziam: “donde lhe vem esta sabedoria e esses
milagres? Não é ele o filho do carpinteiro? (Mt13,54-55).
O trabalho concede ao ser humano uma maravilhosa oportunidade para participar na
obra criadora de Deus, os trabalhadores modernos tomaram consciência deste
valor ao reivindicar o respeito aos seus direitos e a sua personalidade. Em
vários momentos a Igreja tem pronunciado de modo oficial, falando sobre o
trabalho humano. Sua Doutrina Social é
rica de documentos pontifícios que nos direcionam no campo social. O Concilio
Vaticano II em sua Constituição Pastoral Gaudium et Spes, alegria e esperança,
afirma: “O trabalho humano que se exerce na produção e comercio de bens ou na
prestação de serviços econômicos, é superior aos outros elementos da vida
econômica, pois estes são de ordem meramente instrumental.”(GS 67).
Segundo o relato da Criação, Deus criou o
universo, a natureza e o ser humano em seis dias e no sétimo descansou. Na
Aliança de Deus com o Povo liberto da escravidão no Egito, encontramos o
mandamento de santificar o dia de sábado como dia de descanso, nós cristãos
santificamos o Domingo, como Dia do Senhor. O trabalhador merece seu repouso e
também um salário digno de sua profissão.
Desde 13 de maio de 1888 a escravidão foi abolida em nosso país, contudo
ainda existem trabalhadores sendo escravizados no campo ou na cidade, outros se
escravizam em busca do lucro e esquecem-se da família, dos amigos e da Igreja.
Padre Ermindo Rapozo de Assis
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