No início de cada Celebração Eucarística, fazemos nosso ato de reparação, um exame de consciência sobre todas as nossas faltas cometidas. Rezamos assim porque sabemos que somos humanos. Podemos fazer e pensar o mal. Podemos torna-nos culpados diante de Deus, dos nossos irmãos, das criaturas que nos são confiadas. Rezamos assim, colocando a nossa confiança no Senhor Jesus Cristo, que diz de Si mesmo: "Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores" (Mt 9,13). Aos que se escandalizam por Ele andar com pecadores, responde: "Há mais alegria no céu por um só pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento." (Lc 15,7).
Investido de pleno poder pelo Pai, Jesus oferece aos pecadores reconciliação e perdão uma nova vida. A sua Igreja, comunidade de irmãos e irmãs de Jesus, é o lugar onde o filho pródigo e a filha perdida, experimentam “ quando se arrependem” os braços estendidos do Pai e a Sua alegria de ter reencontrado um irmão ou um filho, uma irmã ou uma filha.
É nesta missão da Igreja que o evangelista São João pensa quando conta que Jesus está entre os apóstolos na tarde de Páscoa, sopra sobre eles o Espírito Santo, e dá-lhes o poder de perdoar os pecados. A remissão dos pecados, que proclamamos no Credo, é possível a cada um de nós, de modo concreto no sacramento da penitência. Cada batizado pode receber o sacramento da reconciliação por meio do Ministro Ordenado (padre ou bispo) que obteve da Igreja a autoridade para o fazer. Quem, depois do Batismo, cometeu uma falta grave, deve reconciliar-se com Deus e com a assembléia dos fiéis, antes de poder comungar. Exige-se do pecador que ele reconheça a sua falta tendo a firme resolução de mudar de vida; confesse a sua falta estando disposto a reparar, na medida do possível, a injustiça cometida, e a aceitar a penitência que lhe é imposta.
Arrependimento: Significa afastar-se do mal e dispor-se decididamente a um novo começo. Quando falamos do Sacramento da Penitência, insistimos em que o pecador tem a firme vontade de reparar a sua culpa. Falamos de confissão quando se trata da confissão individual dos pecados.
Perdão: "A confissão individual e integral dos pecados graves, seguida da absolvição, continua a ser o único meio ordinário para a reconciliação com Deus e com a Igreja" (Catecismo da Igreja Católica 1497).
A pessoa deve se confessar quando sente necessidade do perdão e da reconciliação com Deus e com os Irmãos.
Diarley Nitz
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